google-site-verification=NZ6Zactvhesn5N5Z8_2y51QLDM2lt2qpqUL5NaVv9go AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA | Josiane Andreghetti
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Avaliação Psicológica/Psicodiagnóstico

“Avaliação psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.” Resolução CPF 009/2018

A avaliação psicológica é um processo capaz de prover informações para o desenvolvimento de hipóteses que levam a compreensão de características psicológicas.

A avaliação é uma combinação de algumas técnicas, que são escolhidas de acordo com a demanda, com a solicitação, com o âmbito e com as hipóteses. É uma atividade, obviamente, exclusiva dos psicólogos e algumas técnicas, inclusive, só podem ser realizadas por um psicólogo credenciado no Conselho Federal de Psicologia.

Quais técnicas podem ou devem ser combinadas? No caso de uma avaliação psicológica infantil, é primordial a realização de anamnese com os pais ou responsáveis, observação clínica, em alguns casos, visitas na escola, contato com possível equipe multidisciplinar e, dependendo da queixa, testes psicológicos (psicodiagnóstico).

A avaliação clínica também é de extrema importância para determinar um plano terapêutico a ser seguido pelos profissionais envolvidos e pelos pais/familiares: “Trata-se de um processo que objetiva elucidar determinada situação, classificar através de um diagnóstico, caracterizar um comportamento e/ou determinar um plano terapêutico, por meio de técnicas e testes psicológicos.” (Jurema,2009)

Como funciona?

Em alguns casos, é realizada uma avaliação psicológica para dar direção ao processo psicoterapêutico que vai se instalar e, em outros casos, há uma procura apenas pela avaliação, que é solicitada geralmente, por profissionais que já atuam com a criança, como neurologistas, pediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas ou pela escola que, tendo uma equipe de psicopedagogas e psicólogas, identificam algum comportamento e buscam compreendê-lo melhor. Independente de quem solicitou, essa avaliação sempre chega ao consultório, obviamente, pelos pais.

Não há como determinar quantas sessões são necessárias para uma avaliação psicológica infantil. Isso dependerá da queixa inicial e do andamento das entrevistas com os pais. Dependendo do caso, faço em torno de duas sessões somente com os pais ou responsáveis (em muitas situações, a criança passa muito mais tempo com os avós, o que faz necessário envolvê-los no processo), uma com a escola, contatos com eventuais profissionais que atuem com aquela criança, e sessões de observação e aplicação de outras técnicas. A avaliação não ultrapassa 10 ou 12 sessões, passando desse número, já trata-se de psicoterapia.

No caso de a procura ser especificamente por uma avaliação psicológica e não psicoterapia, ao final do processo, os pais podem receber um laudo (ou relatório) psicológico, dentro de todas as diretrizes do CFP, à ser entregue especificamente ao profissional que solicitou.

Se a indicação final for a psicoterapia, é uma decisão dos pais continuarem o processo comigo ou com algum outro profissional de sua confiança.

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