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Josiane Andreghetti

A CHEGADA DO IRMÃO MAIS NOVO.

Atualizado: 21 de mar. de 2019


Quais pais que, na decisão de ter um segundo filho, não pensaram: “E agora? Como contar para meu filho? Como ele vai reagir? E quando o bebê finalmente chegar, como será? Será que ele vai ter ciúmes? Será que vai passar a ser uma criança “birrenta”?”

Cada criança tem a sua maneira de lidar com a notícia da chegada de um bebê. Seu filho pode ficar super feliz, empolgado, pedindo para ajudar a comprar o enxoval, a escolher o nome, querendo participar de tudo mas, pode ser que reaja de forma totalmente diferente, pode não aceitar, pode mudar seu comportamento em casa, na escola, pode imaginar que perderá o amor de vocês, que vai ser colocado de lado, pode querer virar um bebezinho novamente, pode fazer algumas birras, demandar mais a atenção ou até, simplesmente, ficar indiferente por um tempo.

O importante é que vocês saibam que tudo isso é “normal”, por falta de uma palavra melhor, pois não gosto de usar “normalidades” e “anormalidades”.

Eu indico que, quando souberem da gravidez e se sentirem preparados para contar aos familiares, contem primeiro ao que ganhou o cargo de irmão/irmã mais velho. Sentem, conversem, expliquem tudo o que vai mudar, com tranqüilidade, sem esperar que seu filho pule de alegria logo de cara, afinal de contas, a decisão de ter mais um filho foi de vocês e não dele, o que para vocês está sendo uma felicidade indescritível, para ele pode estar sendo um susto.

Falem sobre a parte positiva de ter um irmãozinho e sobre a parte negativa, que eles choram, que precisam de mais atenção do que o normal, que são frágeis etc.

Mesmo que vocês tenham uma linda conversa com ele, quando o bebê finalmente chegar, ainda assim, seu comportamento pode mudar, porque finalmente o irmão chegou e ele, por definitivo, vai deixar de ser o centro da atenção dos pais.

O que vocês precisam fazer é sempre conversar, mostrar que entendem o que ele está sentindo e sempre procurar fazê-lo se sentir cuidado, amado e tão importante quanto o recém chegado, sem deixarem de ser firmes, sempre deixando claro o que pode ou não fazer (encher de mimos e presentes não é a melhor escolha). Procure aproximar o mais velho do novo bebê, pergunte se ele quer ajudar nos cuidados (sem obrigá-lo), por exemplo. E tente sempre ter um tempo só com o mais velho, sem a presença do novo bebê.

É difícil, não é? Afinal de contas a nossa vida vira de cabeça pra baixo com um bebê novinho em folha. Mas quer saber? No final, tudo dá certo!


Josiane Andreghetti

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